DANOS AMBIENTAIS

​

A perícia ambiental pode ser considerada uma das perícias mais complexas. Dentre suas inúmeras funções, mensurar os danos causados pela ação humana é uma das principais. 

​

Conferindo tangibilidade ao Intangível: a mensuração econômica de danos causados ao ambiente exige o domínio técnico tanto dos fatores ambientais quanto dos métodos alternativos de avaliação econômica.
 
Uma das complexidades da perícia ambiental repousa sobre os métodos a serem utilizados. Locais com inventário prévio facilitam a identificação de danos, porém esses casos são exceções. No geral caberá ao perito, por meio de metodologia apropriada, identificar tudo aquilo que foi danificado em um acidente ou ação intencional.

  

A perícia em danos ambientais tem por finalidade responder a perguntas como:

• Qual a extensão dos danos causados?

• Qual o tempo estimado para a recuperação do ambiente?

• Quais espécies foram prejudicadas ou extintas?

• Qual o valor econômico dos danos?

• Foi um acidente ou ato intencional?

• Alguma norma foi descumprida?

• Decorreu de ação humanal ou natural? 

​​

Em razão de sua amplitude, as perícias ambientais podem exigir equipes multidisciplinares peritos de diversas áreas, como engenheiros ambientais e florestais, biólogos, agrônomos, químicos, oceanógrafos, economistas e outros. 

​

O princípio do Poluidor-Pagador impõe ao responsável pelo dano sua recomposição ou compensação. Se o alcance do dano não estiver devidamente definido, a insegurança jurídica ameaçará todos os envolvidos, eis que a espécie pode implicar valores bastante significativos.

​

Por isso, a correta avaliação da monta do dano interessa tanto a sociedade quanto ao próprio causador.

Diante de um acidente com repercussões sentidas pelo meio-ambientes, faz-se conveniente uma rápida resposta, de modo a obter-se uma fotografia instantânea dos danos em tempo real.

​

PERITO

​