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PSICOLOGIA

Muitos eventos demandam a atuação de um perito em psicologia para serem esclarecidos. Trata-se de uma área extremamente sensível, pois o objeto a ser periciado, em geral, é o sofrimento humano.

Enquanto a terapia objetiva o bem-estar do paciente, a prioridade da perícia é a busca da verdade. A harmonização destas duas prioridades exige do perito uma conduta pautada pela estrita observância ao Código de Ética Profissional, buscando sempre o menor constrangimento do periciado, o que é possível aliando-se responsabilidade e experiência.

No caso de oitiva de crianças, a prioridade absoluta é seu bem-estar. Ainda assim, faz-se necessário identificar de forma precisa o que de fato é real e o que é fantasia no relato. Isso pode significar a preservação ou a dissolução de um núcleo familiar, ou fazer a diferença entre liberdade ou prisão de uma pessoa.

A perícia em psicologia envolve a identificação de transtornos ou distorções comportamentais, os quais podem resultar, por exemplo, no afastamento do trabalho, na perda da guarda de filhos e até mesmo na internação compulsória.

 

Em outra conta, na seara criminal, a progressão de regime ocorre mediante avaliação psicossocial, a qual também pode implicar imposição de medida de segurança.
 
Uma área que demanda reiteradas perícias em psicologia é a realização de exame psicotécnicos em concursos públicos. Candidatos considerados inaptos costumam recorrer ao judiciário para tentar assumir o cargo. Nesses casos a perícia em psicologia é de grande importância para verificar se os exames são adequados, se foram aplicados da forma correta e se os resultados foram devidamente tabulados. 

Saliente-se que um único encontro é em geral insuficiente para fechar um diagnóstico ou para produzir um laudo conclusivo. Assim, as perícias em psicologia podem (e devem) se estender por algumas sessões, a fim de colher elementos confiáveis e suficientes para embasar conclusões responsáveis. 

Conforme a especificidade de cada situação, o trabalho pericial poderá contemplar observações, entrevistas, visitas domiciliares e institucionais, aplicação de testes psicológicos, utilização de recursos lúdicos e outros instrumentos, métodos e técnicas reconhecidas pelo Conselho Federal de Psicologia, cabendo em cada caso a análise daqueles que poderão ser mais assertivos.

PERITOS

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Psicóloga pelo UniCeub. Bacharel em Ciências Políticas e Mestre em Psicologia Social pela Universidade de Brasília. Formação em Psicologia Clínica Junguiana pela Associação Junguiana do Brasil e Síntese Transacional na UniPaz. Foi oficial de monitoramento da UNICEF. Atua como psicóloga clínica de orientação Junguiana. 

Psicóloga - CRP 01/16546

RAÍSSA RAUTER

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